Quase todo mundo acredita que tanto atos extremos de bondade e altruísmo quanto atos de crueldade singular são passíveis de serem praticados por qualquer ser humano, dependendo da situação que a pessoa esteja atravessando. Paradoxalmente, quando nos deparamos com um caso real de crime hediondo, nos perguntamos como é possível que um ser humano como nós possa fazer algo assim. Nós simplesmente não acreditamos que esse mal possa realmente existir – e, quando nos deparamos inegavelmente com ele, podemos ser tentados a atribuí-lo a causas sobrenaturais, invocando, por exemplo, a ação do próprio demônio.
Dr. Morrison, falando sobre as causas que atribuímos ao tentar explicar o comportamento dos psicopatas violentos, diz: “A espiritualidade é importante, mas não é ela que causa ou previne a ação dos serial killers. Álcool e drogas também não são os responsáveis por assassinatos em série. Este é apenas um mito que as pessoas acalentam. E ninguém aqui está ignorando a espiritualidade. Mas eu estou falando de indivíduos que são frequentemente aquilo que nós chamaríamos de a personificação do mal.”
Aqui cabe uma reflexão. Nós lhe perguntamos: Você, em sã consciência, seria capaz de abandonar seu filho recém-nascido num cesto de lixo? Você, em sã consciência, seria capaz de ludibriar um pobre aposentado para ficar com todo o dinheiro que ele acabou de receber? Você, em sã consciência, seria capaz de magoar ou fazer sofrer um filho, um amigo ou quem quer que seja, pelo simples fato de se divertir com a tristeza alheia? Você, em sã consciência, seria capaz de planejar friamente o assassinato de seus pais?
Certamente a resposta para todas essas perguntas foi um ressonante não. Por quê? Simplesmente porque, como afirma a Dra. Ana Beatriz Barbosa, atos como esses “não são provenientes de uma natureza humana normal”. A mesma médica complementa: “Tais ações só são possíveis de serem realizadas por uma característica que foge totalmente à nossa natureza humana genuína, e essa particularidade é a frieza e a completa falta de consciência”, presentes apenas nos sociopatas.
Portanto, que fique bastante claro em sua mente. Pessoas que praticam atos deliberados de maldade contra seus semelhantes existem, sim, de fato e de verdade. Mas, ao contrário do que alguém poderia imaginar, a maioria das pessoas j a m a i s seria capaz de praticar um terço dos atos praticados pelos sociopatas, mesmo em situações extremas.
Acreditar que qualquer um, em situações extremas pode se tornar um abusador ou um serial killer, ou descrer que pessoas do mal de fato existem transforma você numa vítima em potencial para a ação dos sociopatas. Por quê? Porque eles são indivíduos que passam completamente despercebidos na sociedade. Ficam escondidos, à espreita, esperando o momento de dar o bote e lhe capturar em sua armadilha, cuidadosamente preparada para laçar o desavisado.
Precisamente porque a maioria dos seres humanos têm um senso instintivo de altruísmo e de agir dentro das normas, eles são incapazes de ver quando outro ser humano não compartilha desses atributos. A credulidade e a boa fé dos cidadãos de bem é a terra fértil onde germinam as sementes da maldade dos sociopatas. Por outro lado, se você está sendo vítima de alguém com as características que delineamos neste texto, não hesite em reconhecer que provavelmente você se envolveu com um sociopata de carne e osso. É bastante provável que, mesmo diante de todas as evidências, você ainda esteja em dúvida quanto ao caráter do seu agressor. Isso ocorre por causa extremo poder de sedução que os psicopatas têm: suas vítimas, em meio a um turbilhão de agressões e calúnias, ainda persistem em tentar encontrar alguma razão que justifique as más ações deles e ainda alimentam esperanças de ter um relacionamento normal com o seu agressor. Não se engane! Não caia neste erro!
sábado, 3 de janeiro de 2009
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Graças a Deus, não me engano e nunca JAMAIS quero ter um bom relacionamento com essa pessoa. Quero distância, simplesmente e justiça pra que ela pague por tudo o que me fez...
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